domingo, 27 de março de 2011

Mito

A facilidade de comunicação impede a criação de mitos.
Droga! Como alguém que pode publicar o que quiser a qualquer momento pode ser digno de uma imagem platônica?
Impossível, a internet traz a nós não apenas a condição de que somos humanos, mas também a de que nossos mitos também o são.
é correria, a vida é correria,
E aí tamo junto, vamo pro rua,
vou dá um dois aqui,
bora pra lá, cadê ih.. apagou.
Vamo que vamo, apaga outro é pagode,
samba, soul, sou eu, já fui...
Segura a onda, tô lá,
É de passagem, é de passagem...
Praia sol litoral,
Carnaval,
Rua asfalto é noite já tô de novo,
Correria, a vida é correria,
Correria, a vida é correria,
Corre-corre-corre-corre-ria!Ria maluco! háhá

sábado, 26 de março de 2011

Difícil

Um sociólogo, que realmente se preocupa com o social, engajado, que não pensa só em si, no dinheiro que pode ter, que percebe a alteridade e que é altruísta.
- Não, este não me impressiona. Se privou do dinheiro e dos prazeres da vida, não dispõe de poder necessário, nem de responsabilidade para falar o que fala ou fazer o que faz. Não quero desmerece-lo, mas um administrador de empresas, ou um profissional de marketing, que deve reger uma empresa em um sistema capitalista, que encontra e convive com pessoas que vivem por e pelo dinheiro, e ainda assim, se dispõe inteiramente a renunciar trabalhos anti-éticos, que são a grande maioria por sinal, e que vive e entende os outros e o amor!
Este sim, é o que me apetece, este é quem eu sigo!

segunda-feira, 21 de março de 2011

A leveza

Troquei as cores do blog... Quria deixá-lo mais leve, ingênuo!
O contraste que criei, deu mais peso ainda às minhas palavras...

sábado, 19 de março de 2011

-

Só, sei que te amo!
Será que tem algo errado nisso?

-

Que tormento é esse?
Que dor fundada em nada,
Como pode o nada pesar tanto assim?
Como o agora não vem a ter relevância?
Falta, é só o que me resta,
A Falta do que nunca tive,
A falta do que nunca a mim pertencera.
Não, não há como saber...
Aí, é o amor que me dói

o

O que o outro é em mim se não projeção?
Isso me atormenta em muito. Se o outro é pura projeção, minha imagem interna não é nada boa.
Não acho ninguém perfeito, não tenho mitos nem grandes ídolos. Todos para mim tem seus defeitos visíveis, ridículos, tais quais os meus.
Vejo o que eu escrevo e sim, tudo faz sentido. O difícil à mim é aceitar tudo isso, meus defeitos, meus medos, além dos medos e defeitos alheios.
Por vezes creio que talvez não me será dada a possibilidade de viver em sociedade por muito mais tempo. Sou um fraco, ou sensível, ou simplesmente um louco, um mendigo a mais na praça da sé.
Não sinto-me fora de mim, sinto o buraco profundo que me suga o umbigo aumentando sua voracidade, o redemoinho do mesmo, que dizem ser a fonte de alimento na gestação, roda apressado, sugando meu corpo introjetando-me até desaparecer no meu ser.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Papel e caneta

Quanta falta me faz uma caneta e um papel, esses instrumentos retrógrados que nos foram dados como forma de nos expressarmos.
O que é mais contraditório em sentir tal saudade, é que eu sequer escrevo bem à mão. Mas parecem rabiscos as minhas letras mal formadas. Talvez seja por isso que me fazem sentir falta.
Essa falta de poder vez em quando riscar sobre o escrito, corrigindo um erro, mas sem que torne a folha em perfeito estado novamente, não é mas a mesma folha em branco. E de poder também por vezes desenhar ao lado dos meus textos, ou quem sabe simplesmente amassar a folha ao final de um dilúvio tormentas escritas para manter a calma. Amassa-se e se joga fora, mas a folha continua lá, concreta de subjetividades.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Nós sós.

Tanto medo de que caias e consigo eu caia.
É de querer cair, pra que não me derrubes,
E a calma atormenta minha paz.
No mundo da ansiedade não há lugar para o amor,
O amor é devagar, e de longo prazo,
A vida passa ao nosso lado muito mais depressa e
os que nela se deitam não a vêem.
Daqui tudo é muito belo,
mas nos sentimos sozinhos em nossa escolha.
Marginais que somos, em dias de frio!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Grupos de Compra=remassificação

O sucesso dos sites de compra coletiva é incontestável. Talvez esse post tenha mais de recalque por não ter um site desses que qualquer outra coisa.
Independente do motivo, eu venho tentando entender melhor os efeitos de um site desses, e pensando sobre o tema cheguei a algumas "viajens" sobre esses sites de compra coletiva, que podem trazer consigo, um retrocesso mercadológico.
Os sites de compra coletiva estão baseados no conceito de quanto mais pessoas compram a mesma coisa, melhoram-se os custos de produção, justificados pela produção em série muito mais homogênea.
O que vejo hoje na caixa de entrada do meu e-mail, se parece muito com cenário mercadológico da era moderna, onde as empresas fabricavam e entregavam em grande quantidade produtos indiscriminadamente, ignorando as peculiaridades de cada indivíduo.
Além disso, muitas vezes, incapazes de atender a enorme demanda gerada pela divulgação na web, algumas empresas não conseguem oferecer um serviço com a mesma qualidade de antes. E tome fila para trocar o seu cupom!
A massificação dos consumidores tende ao fim, pelo menos é o que se entendia até agora como evolução mercadológica, mas após o surgimento dos sites de compra coletiva, vejo um último suspiro, um aumento na massificação.
Acredito que isso seja apenas decorrência de um mercado novo, pouco concorrido, o que creio eu, será muito aperfeiçoado a ponto de chegarmos novamente a ofertas mais certeiras, com um bom sistema de gerenciamento de relacionamento com os clientes.
E, se eu não tenho um GRUPON ainda, creio que fica aqui uma dica, conheça os seus clientes a fundo, isso poderá ser um grande diferencial competitivo ao longo do tempo. (vale fazer uso de cookies, rastreamento de perfil e registro de transações para maior pontualidade na oferta!)
*Quem quiser comentar para diminuir um pouco o número de "eu achos" fique a vontade.