quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

As Damas que há...

Uma é honesta, pontual, amiga vem e abraça-o e se descansa...
E sempre contamos com ela, não falha.
Maldizem-na, temem-na, e quando chega e te leva, os que ficam choram e se lamentam,
Creio eu que o fazem por inveja, bem queriam estar no lugar do escolhido!
Pobrezinha, sempre injustiçada!
Ah, como podem? Uma Dama diria eu, uma bela Dama!

A outra por sua vez é devassa, é a outra, é incerta,
Sofrida, sempre nos deixa! ou aos poucos nos momentos ruins, ou de súbito, sem sobreaviso nem despedidas...
Lhe permite as mais prazeirosas aventuras, lhe dá a mão e as rasteiras que tem,
tem hora marcada com outros,
Dizem que quando ela se vai cedo é porque abusaste demais dela,
Mentiras!, ela não segue regras,
não se sabe por mais que tente prevê-la,
quando ela se cansa de ti e vai soprar os lábios de quem chega...
e aindassim a amamos!
E como a amamos!!!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Estou ficando velho!
esses pêlos em forma de agulha,
me torturam a carne!
Os mesmos que a pouco me aqueciam do frio paulistano,
agora parecem se somar a ele ao meu desalento.
Culpa da minha cabeça, que se remói a lembrar,
ou do meu estômago cuspindo fogo...