sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sabedoria+Conhecimento, Gênio, Siga-o!

Para construir a casa onde viveria, contratou alguns operários e construiu no canteiro de obras um pequeno depósito provisório, para guardar ali as ferramentas e o material da obra enquanto a casa era erguida.
Um dia um dos operários da obra veio lhe falar e disse que tinha sido despejado da casa onde morava. Pediu-lhe encarecidamente que lhe permitisse dormir no depósito da obra. E ele disse ao operário:

- Mas não é muito desconfortável o lugar pra você?
- Não!, meu senhor, eu me ajeito em qualquer canto! - Respondeu o operário.
- Se é assim, por mim tudo bem.

Passado algum tempo, a obra se encaminhava para o fim, e boa parte dos operário já haviam sido dispensados do serviço. Foi quando recebeu uma intimação, veio a saber que o que acontecia era que o operário cujo deu abrigo no pequeno depósito da obra, abrira um processo contra ele, e reclamava os direitos por ter ficado 24h na obra, como se fosse responsável pela segurança do local.
A reação foi a seguinte, foi até o tribunal e disse ao juíz:

- Meritíssimo, ou o senhor me diz o quanto eu tenho que pagar a ele, e eu pago. Ou eu falo o que eu penso e o senhor me prende.

O juiz apresentou-lhe os valores que foram devidamente pagos sem mais delongas.
Passaram-se anos, e a casa envelheceu, como toda casa, já necessitava de reformas. Contratou então uma outra empreiteira. Quando a obra começou, ao passar por um corredor da casa, deu de cara com o mesmo sujeito que havia o processado há alguns anos e que era agora novamente funcionário de outra empreiteira.
Ao passar por ele o choque do operário foi imediato, já ele, lhe disse apenas um "boa tarde" e continuou seu caminho. Logo como era de se esperar, o mestre de obras veio lhe falar:
- Meu senhor, venho em nome do meu operário, parece que vocês já tiveram qualquer desventura no passado, mas ele pede que o senhor não o mande embora. Mas o senhor é quem sabe, eu faço o que o doutor mandar!
- Não meu caro, diga a ele para ficar tranqüilo que não vou mandá-lo embora. O que ele fez foi desonesto, mas de certa forma parece que não lhe rendeu nada, continua ainda como servente, e deve ter conseguido com isso uma boa lição.

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O protagonista da História, contada pelo próprio em sala de aula, foi o querido professor Júlio César Tavares de Medeiros, que terminou a narrativa dizendo de forma inquisitiva:
"... Eu vou brigar com um operário, que mal teve condições de estudo e que não conseguiu nada na vida? Não!... Eu quero brigar com presidentes de multinacionais, eu quero os grandes!..."

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Não se prenda a grupos!
Você é tão exceto quanto qualquer ser humano neles.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

à Mariana

Loba,
Quem a si teme, a teme!
Sabe bem quem é, logo, diz quem são!
Máscula e impositiva,
Feminina e sensitiva...
Enfim, triste!, como o poeta tem de ser.

Que todos os dias não lhe faltem!:

Maldizeres!, aos injustos;
Alegrias!, as efêmeras são também valiosas;
Raiva!, também é pulsão de vida;
Inquietude com o mundo;
A paz de quem é.
Novembros! até que canse deles...
Amigos e amores, bem poucos!, pois damos mais valor às raridades!

Parabéns,
um beijo! Vinicius