sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tem que fazer!

Há certas experiências que são extremamente traumáticas, mas que nos são impostas por nós mesmos como uma obrigação a ser cumprida por todos, como um mal necessário à sublimação.
As dificuldades são essenciais para o desenvolvimento do ser, isso parece óbvio. Mas a questão da prática ser necessária, acho que se é realizada apenas pela deficiência de certas teorias, as quais não foram fortes o suficiente para aproximar o sujeito do problema em si, pois o problema pode também ser teóricamente apresentado de uma forma prática e experimental.
Isso acontece quando a explicitação de certo problema é tão convincente que se torna realmente um problema concreto para o sujeito.
E a partir desse conceito não seria preciso fazer coisas para se obter um crescimento pessoal. Bastaria entendê-las como problema, o que ainda é pouco menos dolorido que a vivência em si.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A planta e o líquido.

Que questão mais pertinente em mim esta, o que é melhor a planta ou o líquido (deveria incluir aqui também a palavra que inebria tanto quanto ou muito mais que uma e outro) ?
Certo seria mesmo que não necessitassemos de nenhum tipo de embiaguês. Mas acompanhemos os dados.
Eu por experiência e por conhecimento, digo-lhes que o principal problema da planta é a overdose social aplicada sobre ela. Não há uma fisiológica, desde de que essa não seja ingerida em grande quantidade, mas uma social é apresentada no primeiro indício de uso.
O usuário da planta é muitas vezes rebaixado, embora esteja muito mais lúcido que ele, a um nível inferior ao do alcólatra. O alcólatra, por sua vez, influenciado e bem quisto na sociedade, sente inevitável necessidade de ser alcólatra, já que todos o são e se já consumiu, não há sentido em parar de beber.
Enfim, acho que essas queixas são puramente pessoais, visto ter um grande exemplo do que consome obcessivamente o líquido e por consumir a planta(apesar desta também me trazer males à traquéia).
Por hora só explicito ser contra o que lhe favorece o seu lado negativo.